Nesta segunda-feira (5/6), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu as ordens judiciais nos municípios de Caratinga, Piedade de Caratinga, Ipanema e Pocrane, todos expedidos contra candidatos suspeitos.
As investigações sobre um esquema envolvendo fraude em concurso público, realizado em Piedade de Caratinga no último dia 28 de maio, resultaram no cumprimento de oito mandados de busca e apreensão durante a operação Effluo.
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No curso dos trabalhos policiais, foram apreendidos quatro celulares, dois notebooks, um HD externo e documentos. Os suspeitos serão intimados e ouvidos oportunamente em inquérito policial.
A ação foi coordenada pela 2ª Delegacia Regional em Caratinga, no Vale do Rio Doce, e contou com a participação de 21 policiais civis.
Denúncia
No dia 26 de maio deste ano, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) recebeu um vídeo informando sobre a possível fraude no referido concurso. A denúncia especificava, inclusive, quais candidatos seriam beneficiados.
Diante disso, o MPMG propôs uma reunião com a presença de representantes do órgão, do Executivo de Piedade de Caratinga e da PCMG. Na ocasião, ficou acordado que a Polícia Civil fiscalizaria o certame no dia da aplicação das provas, sendo autorizada a inspeção pelo prefeito do município. Todos os gabaritos das provas foram digitalizados para eventual conferência posterior, caso a fraude se concretizasse.
Na última sexta-feira (2/6), o Ministério Público recebeu um e-mail anônimo informando sobre o vazamento das provas e gabaritos para os cargos de advogado do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), dentista protesista e enfermagem com especialização em estomaterapia. No e-mail estavam anexadas as provas em arquivo colorido, diferentemente da impressão das provas realizadas pelos candidatos no dia 28, em preto e branco. Os gabaritos também estavam em arquivo com data anterior à prova (27/5).
Em análise no site oficial da banca organizadora do concurso, apurou-se que as provas não foram divulgadas, comprovando o vazamento.
Investigação
Diante dos indícios, a Polícia Civil passou a investigar os candidatos suspeitos de terem fraudado o concurso, identificando três pessoas que concorreram aos cargos de advogado do Cras, dentista protesista e enfermagem com especialização em estomaterapia, as quais possivelmente teriam tido acesso às provas e aos gabaritos antes da data da realização do concurso.
Conforme apurado, os três candidatos obtiveram 39 acertos em 40 questões, errando todos eles a mesma (a de número 15), o que reforça a fraude. Assim, a PCMG representou pela expedição dos mandados de busca e apreensão com o objetivo de reunir outros elementos informativos para subsidiar a investigação.
A apuração da PCMG pretende esclarecer quem teria disponibilizado as provas e os gabaritos, os candidatos beneficiados com o vazamento e a eventual fraude no processo licitatório para contratação da banca examinadora.
Por Adriano Teixeira
Fonte e foto: Polícia Civil MG
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